TEMPO, TEMPO, TEMPO, TEMPO...

Estou lendo paulatinamente, um livro de poesias do Mário Quintana e dia desses eu me deparei com essas duas poesias, que fizeram um carinho na minha alma de tão singelas:

"O tempo é a insônia da eternidade" O tempo, Mario Quintana

 

"Havia um tempo de cadeiras na calçada. Era um tempo em que havia mais estrelas. Tempo em que as crianças brincavam sobre a claraboia da lua. E o cachorro da casa era um grande personagem. E também o relógio de parede! Ele não media o tempo simplesmente: Ele meditava o tempo." Tempo Perdido, Mario Quintana

Essa última eu tive vontade de colocar num potinho e guardar de tão fofa que eu achei! É que eu sou muito saudosista às vezes, sabe? E refletir sobre essas duas poesias sobre o tempo, fez-me lembrar de uma terceira, mas em forma de música, Resposta ao Tempo de Nana Caymmi:


Affffff, eu acho essa música belíssima! Gosto dela desde sempre! E eu tenho ainda, mais uma passagem de livro sobre o tempo para dividir:

"...A corte divertia-se, como sempre se divertiu, mais ou menos, e para os que transpuseram a linha dos cincoenta divertia-se mais do que hoje, eterno reparo dos que já não dão à vida toda a flor dos seus primeiros anos. Para os varões maduros, nunca a mocidade folga como no tempo deles, o que é natural dizer, porque cada homem vê as cousas com os olhos da sua idade." A mão e a Luva, Machado de Assis.

Puxa! Essa ideia é muito sábia né? Nós gostamos de repetir como papagaio que "no meu tempo era assim", "no meu tempo era assado" como se a única verdade absoluta fosse aquela criada a partir das nossas experiências. O ser humano é um bicho muito presunçoso! Mas eu não quero levantar nenhuma reflexão profunda sobre o tempo. Hoje é domingo e minha intenção é apenas compartilhar essas coisas belas e leves que atravessaram meu caminho nos últimos tempos! Vai que você gosta?!💓

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